‘Operação Taifa II’ fiscaliza navios no Porto de Santos
Publicado em 06.dez.2021 - 16:53
Ação contou com seis órgãos de fiscalização
A Santos Port Authority (SPA) realizou nesta segunda-feira (06) a reunião de avaliação da “Operação Taifa II”, ação intensiva de fiscalização no Porto de Santos que teve início na quarta (01) e foi concluída na sexta-feira (03). O objetivo foi verificar irregularidades no gerenciamento dos resíduos gerados pelas embarcações e tripulações. Taifa é o jargão marítimo para o lixo produzido nos navios.
A SPA coordenou o grupo que contou com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Capitania dos Portos de São Paulo (Marinha do Brasil). Além de identificar eventuais irregularidades, a ação visou promover a conscientização dos armadores, agentes marítimos e prestadores de serviço sobre as normativas vigentes no Porto de Santos e nas águas jurisdicionais brasileiras.
Para o diretor de Infraestrutura da SPA, Afrânio Moreira, o destaque da ação é o poder de integração dos órgãos de fiscalização. “Com essa união, as atividades das instituições que atuam no Porto de Santos se complementam e permitem um resultado mais efetivo”, conferindo uma fiscalização completa ao envolver as áreas sanitária, ambiental e de segurança.
As equipes fiscalizaram três embarcações de cruzeiro, duas graneleiras (uma de carga vegetal e outra de fertilizante) e duas de contêineres. A fiscalização verificou que os navios de passageiros buscam atender padrões internacionais de sustentabilidade, havendo maior qualidade no gerenciamento de seus resíduos. Nos cargueiros, por sua vez, foram identificados pontos de atenção, que demandarão uma análise documental mais aprofundada, ao longo dos próximos dias.
A Operação Taifa II terá seguimento no início do próximo ano para verificação do destino dos resíduos recolhidos de embarcações no Porto de Santos. Nesta etapa, quando então outras entidades participarão da atividade, será fiscalizada toda a rota dos resíduos, desde a coleta nos navios até as unidades de tratamento e recepção.