Codesp anuncia conclusão da queima de gases tóxicos em alto mar
Publicado em 18.set.2017 - 14:22
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) anunciou no final da tarde da última sexta-feira (15.09), em entrevista coletiva à imprensa, a conclusão dos trabalhos de queima dos gases contidos nos cilindros que se encontravam armazenados no Porto de Santos.
Coube à Docas, a contratação de empresa Suatrans, especializada no segmento de atendimento a emergências ambientais, o trabalho de queima dos gases contidos nos cilindros e a destinação final dos resíduos, atendendo com total rigor ao rol de exigências previstas pelo Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão que também exerceu a fiscalização de todo o processo.
O anúncio, de acordo com o próprio Ministério Público, foi feito com o propósito de explicar de forma clara e transparente todo o processo desenvolvido no decorrer da operação. O superintende Ivam Doutor, da área de meio ambiente da Codesp, informou que a conclusão da queima dos gases ocorreu dentro do prazo inicialmente estimado de até 30 dias.
O término de toda a operação, com a descontaminação de equipamentos, trajes especiais e da balsa que sediou os trabalhos ainda demanda algum tempo, além do posterior descarte do resíduo metálico através de queima em altos-fornos de empresa siderúrgica.
A representante do Ibama, Ana Angélica Alabarce, destacou o ineditismo da operação e a experiência que se adquiriu ao longo de todo o processo que despertou, inclusive, o interesse da comunidade internacional. “Diariamente, alimentamos com informações sobre a queima dos gases diversos países, dentre eles, Rússia e China”, comentou.
O 1º. Tenente da Marinha do Brasil, Vinicius Schiavon, explicou que a participação da Marinha foi imprescindível para garantir a segurança da navegação e a permanência das embarcações em águas abertas durante a execução do serviço.
Concluindo o anúncio, o superintendente da Docas destacou a sinergia entre todos os agentes envolvidos na operação e destacou que a empresa, na qualidade de Autoridade Portuária, não mediu esforços para garantir uma solução eficiente e segura para eliminar potenciais riscos durante todo o processo.